26 julho 2013

Sexta básica de (in)utilidades


Caderneta de poupança Delfin – Todo pai de noiva, todo casal que espera um filho nascer, tem sempre em mente dar uma grande festa no casamento de sua filha, ou no batizado do bebê. Geralmente, o sujeito da classe média está sempre “duro”. E nesses acontecimentos, ele saca em banco, para a festa e o enxoval da filha, ou para o batizado. Em banco ou nas caixas de previdência da empresa onde trabalha. Depois paga com juros... O mais inteligente é o sujeito começar a tirar um pouco todo mês do seu rendimento (ajeitando sempre dá), e abrir uma caderneta de poupança. Existem várias – a Delfin, por exemplo, que é a principal e a maior do país e considerada a mais simpática. Quando chegar a ocasião, ele tira a grana acrescida ainda dos rendimentos e correção monetária, e sua festa sairá mais barata e sem tantas preocupações. Use a cuca, amigo, porque cavalo não desce escada. Cici de luxo, eu chego lá.

Aprenda a receber – Etiqueta
Ibrahim Sued
Editora Top, 1977



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